sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

AFV-Taça sócios mérito -Sezurense-Castro Daire-1-4

No dia em que comemorava o feriado da Restauração da Independência, quis o sorteio que se defrontassem em Sezures, concelho de Penalva do Castelo, a equipa local que milita na 1ª Divisão Distrital - Série Norte frente à turma de Castro Daire que esta temporada está novamente na Divisão de Honra Distrital.
Se o favoritismo pendia para a formação do recém chegado treinador Paulo Santa Ana, em campo ficou provado isso mesmo, apesar de a formação sezurense, orientada por Paulo Marques ter oferecido boa réplica e ter contribuído pelo menos para uma partida bem disputada em termos futebolísticos como disciplinares.

Castro Daire mais acutilante afasta Sezurense da Taça Sócios de Mérito
Mesmo que tenha estado presente uma moldura humana desolante as equipas procuraram brindar os poucos adeptos com um futebol sem brilhantismo mas disputado de forma correcta e a espaços com bons pormenores técnicos.
Com o desafio praticamente a começar com uma toada de equilíbrio, a primeira aproximação da baliza com perigo por parte da equipa de Castro Daire deu em golo. Praticamente a frio, a turma visitada concedeu espaço na sua defensiva e o oportuno e atento jogador castrense Marcel, que esteve em destaque em todo o encontro, não teve dificuldades perante o guardião Pio, e assim abrir o activo no campo das Cruzes com um remate certeiro.
A formação sezurense para contrariar este desequilibro tinha que fazer da união e atitude como a entrega de jogo a sua principal arma, assim foi que a espaços tomou ascendente sobre o opositor. Chegávamos a meia hora de jogo e o marcador vai novamente sofrer alteração. No melhor período do Sezurense em toda a partida, Fernandito materializa em golo uma falha de intercepção da defensiva castrense, para frente à Baía não perdoar com remate rasteiro e reestabelecer a igualdade no marcador.
O Castro Daire que estava a revelar uma percentagem de eficácia muito elevada, pouco depois vai novamente chegar ao golo. Pontapé de canto executado para as costas da defensiva sezurense onde vai aparecer Bruno Ribeiro nas alturas a ganhar o esférico e de cabeça a rematar sem hipóteses para o guarda-redes da turma visitada.
Em vantagem novamente no marcador, a turma de Paulo Santa Ana vai ganhando outra tranquilidade e confiança e começa a assentar mais o seu jogo deixando de o fazer de forma mais directa. Imponto boa dinâmica na sua frente de ataque as jogadas rápidas de ataque nas costas da defesa sezurense sucediam-se e ao minuto 39, surge novamente mais um golo para a formação que viajou do norte do distrito de Viseu. Spike vai a linha de fundo e com um cruzamento milimetrico coloca o esférico nos pés de Filipe Fonte que com classe remata colocado para o fundo das malhas do guardião Pio, que novamente nada poderia fazer para evitar o terceiro dos forasteiros.
O que faltava à formação Sezurense, demonstrava ter o Castro Daire que com mais discernimento e mais acutilância no último terço do terreno, mostrava a sua superioridade e o porque as equipas militarem em divisões diferentes. Se ao intervalo o resultado era bastante beneficio para os pupilos de Paulo Santa Ana, para a formação do concelho de Penalva do Castelo a desvantagem era demasiada penalizadora para a sua atitude em campo.
Inicio da etapa complementar, novamente sentido e intenções de jogo repartidos, mas em que o Castro Daire jogava já com outra tranquilidade depois de obter uma vantagem de dois golos durante a etapa inicial da partida. Os desequilíbrios notavam-se sobretudo, como já foi referido, nas transições defesa ataque, e aí o Castro Daire, com Marcel em pleno destaque, sempre que imprimia velocidade criava rupturas na linha defensiva da turma de Paulo Marques. Márcio Ribeiro que tinha sido lançado no inicio do segundo tempo, vai sentenciar o encontro e a eliminatória ao minuto 57, quando finaliza mais uma excelente cruzamento, com peso e medida, é de referir, de Marcel.
Não é demais constatar que Marcel foi a principal ameaça e "quebra-cabeças" para a formação da casa, cotando-se como o elemento mais valioso dentro das quatro linhas e certamente um jogador a seguir com atenção. A "batalha" do último terço do terreno, foi claramente a "chave" que desequilibrou a favor para dos castrenses e que justifica a diferença nos marcadores. A prova disso mesmo foi o minuto 70, quando Fernandito em boa posição proporciona a Baía a defesa da tarde, que atendo negou o golo certo ao avançado sezurense.
Com o resultado praticamente feito no encontro, as equipas preocuparam-se e muito bem a jogar futebol, e bem o fizeram, privilegiando jogar apoiado, sempre tentaram dignificar o bom futebol e o espectáculo, mesmo que se tenha jogado a um ritmo mais pausado, a espaços mais espevitado.
Referência ainda para a atitude disciplinar correcta dos atletas de ambas as equipas ao qual o arbitro não tem sido, e bem, chamado a intervir. Ainda antes de terminar, ao minuto 86 a trave impediu de Bruno Ribeiro bisar no encontro. Pouco mais havia para a acrescentar à partida, sentenciada pelo som do apito final do arbitro depois de dois minutos de compensação.
O trabalho da equipa de arbitragem chefiado por Rui Rosa, saía assim imaculado do encontro, passando e bem, praticamente despercebido do encontro.
Em súmula, o Castro venceu meritoriamente o encontro e a eliminatória ao qual o Sezurense foi um digno vencido, despedindo-se da Taça por esta temporada, tendo contribuído inclusivamente para um bom espectáculo de futebol apesar das poucas oportunidades claras de golo verificadas no tempo regulamentar e suplementar. Desafio com equilíbrio em jogo jogado foi desequilibrado pela melhor qualidade individual dos atletas atacantes do Castro Daire. Marcel, a figura do encontro, revelou ser o jogador mais dotado do encontro.
fonte:Cinza-sportviseu

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