De forma sucinta, foi um derby distrital pouco emotivo e com um futebol algo monótono apesar de se registarem situações de golo durante os 90 minutos.
A turma da casa, mesmo que não tenha feito uma grande exibição, foi a que em campo demonstrou mais ambição e querer sair desta jornada com os três pontos, daí que o triunfo se assente bem para este desafio que se disputou com pouca clarividência demonstrada por conjuntos que podem e tem capacidade para fazer mais. A nota máxima do espectáculo vai para o golo de bandeira de Califa que no meio de tanta monotonia demonstrou que o Penalva actuou mais arrojado e mais preocupado em vencer do que jogar com muitas cautelas e na expectativa, como foi a exibição da turma de São Pedro do Sul.
Referência que para este encontro, a turma visitante, não podia contar com o mister principal por motivos pessoais que o impediram de estar presente.
A Sampedrense mesmo que tenha apresentado em campo uma disposição defensiva, foi a primeira a beneficiar da primeira verdadeira ocasião de golo. Por parte consentida por o último reduto defensivo penalvense, que na reposição de uma bola, deixou o esférico para Johnny (que demonstrou ser a unidade da formação de São Pedro do Sul, com mais potencial para desequilibrar), que já dentro da grande área, remata com muito perigo, valendo a excelente intervenção de Vítor Vareiro, guardião que hoje fazia o seu primeiro jogo oficial com a camisola penalvense.
Nada melhor que a resposta do Penalva e volvidos dois minutos, é Mika Lopes, que teve nos pés uma excelente chance também para marcar, neste caso valendo também a atenção do guardião visitante, Márcio Rodrigues. O cronometro marcava o minuto 10 e o jogo parecia que estava a animar e a "acordar", registando-se novamente mais uma flagrante ocasião de golo para os visitados. Na circunstância Luís Cardoso, que na grande área contrária teve espaço para fazer melhor que rematar ligeiramente ao lado da baliza, ao qual se seguiu mais tarde, uma magistral jogada individual de Papy, que por pouco não daria uma golo de levantar a plateia em qualquer estádio.
O público esta tarde não era muito, tendo em conta que se esperava algo mais para presenciar um derby distrital.
O jogo foi perdendo ritmo e assistia-se a um futebol muito encaixado, com pouca emotividade junto das balizas, já que as formações também não queriam correr muitos riscos e não ariscavam no ataque.
Um dos poucos momentos de emoção até terminar o primeiro tempo, foi proporcionado por um erro clamoroso de Gamarra, que deixa o esférico para Luís Costa, que na cara do guardião Vareiro não teve arte nem engenho para desfeitear o guardião penalvense.
Assim saímos para o descanso, com o marcador em branco, que penalizava alguma falta de ideias por parte de ambos os conjuntos e alguma falta de ambição ofensiva, sobretudo por parte do Sampedrense, que jogava com um bloco baixo e poucas unidades no ataque.
Se o sol, que durante o primeiro tempo, andou escondido, neste reinicio da partida apareceu e deu de certa forma uma dose de inspiração a Califa, que logo no minuto inaugural, do "meio da rua", transformou um remate sem muita preparação num golo fantástico e espectacular, que colocou a turma da casa em vantagem e deu animo à partida nesta parte inicial da etapa complementar.
A turma de São Pedro do Sul ainda esboçou alguma reacção e volvidos 10 minutos do golo penalvense, vai estar perto de empatar o marcador, por intermédio de Luís Costa, que em boa posição atirou forte para nova defesa atenta de Vítor Vareiro, que neste jogo de estreia esteve à altura da chamada.
Não tardou que o Penalva voltasse à carga e passados 2 minutos, é Luís Cardoso, que novamente também vai ficar perto de materializar em golo uma jogada com bom desenho técnico, na qual esteve também o guardião contrário à altura e a corresponder com uma intervenção por instinto.
Daqui para frente, o desafio ia caindo de ritmo e assistia-se novamente a uma toada de jogo morna e monótona, já que as tentativas de ataque revelaram-se incipientes.
Registo também para a estreia absoluta de Chico Pereira no "xadrez"do Penalva do Castelo, que apresentava assim o seu mais recente reforço.
Pouco mais havia para a acrescentar a esta partida, que não teve grande espectáculo de futebol mas teve uma vencedor certo, já que foi a formação que demonstrou mais ambição e vontade de procurar e conquistar a vitória.
Pouco também se pode referir sobre o trabalho da equipa de arbitragem já que teve uma actuação irrepreensível sem erros de maior.
Penalva voltava assim aos triunfos e junta-se novamente ao Nogueirense na liderança da série e no lote das equipas ainda invenciveis em prova. Quanto à Sampedrense soma a sua segunda derrota e logo como a consecutiva, permanecendo no grupo dos seis últimos classificados.
Fonte: site Penalva do castelo
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