Após o desaire em São Romão, com a perda de dois pontos, e depois de resolvida a questão do aliciamento feito aos jogadores, a equipa senense recebeu e venceu a equipa do Estrelas de Almeida por uma bola a zero.
O Seia entra muito bem na partida e rapidamente cria várias situações de golo. No entanto, o seu querer e a sua garra, prejudicavam o seu posicionamento defensivo, permitindo alguns contra ataques perigosos da equipa forasteira.
O Professor Lino, apercebe-se disso mesmo e corrige o seu sector defensivo, que a partir daí não permite mais esse tipo de lances. Desta forma, a equipa ganhava confiança e consegue por mais de uma vez encontrar soluções ofensivas para a finalização.
Mas o empate mantinha-se teimosamente, castigando a equipa da casa pela sua incapacidade de concretização. Aos 23 minutos e aos 32minutos, a equipa da casa desperdiça duas situações de golo, com os seus avançados isolados a não conseguirem inaugurar o marcador.
No reatamento da partida, o jogo fica mais equilibrado, com a equipa da casa a não conseguir espaço para atacar, e o jogo fica muito dividido no seu meio campo. As oportunidades de golo iam surgindo de parte a parte, com lances de perigo não tão evidentes como aqueles que foram sendo desperdiçados no primeiro tempo.
Acreditavam ambas as equipas na vitória, com os periodos de maior intensidade ofensiva a dividirem-se. Com o aproximar do final da partida, mantinha-se em aberto qualquer um dos três resultados possiveis, tal era o equilibrio e a entrega das equipas no sentido de ganhar este jogo.
Dotada de um caracter muito forte, a equipa senense demonstra todo o seu orgulho e quando é mostrada a placa de tempo de compensação todo o grupo encontra forças no valor colectivo e parte para uma avassaladora pressão ofensiva, encostando a equipa forasteira ao seu ultimo reduto defensivo. Numa jogada de insistencia, Daniel consegue ultrapassar dois defensores adversários e marca o tão desejado golo da vitória.
Este resultado só foi possivel pelo caracter destes jogadores que se afirmam orgulhosamente senenses e que sabem como é bom serem reconhecidos pelo seu valor, principalmente quando esse reconhecimento lhes é transmitido por quem tem acompanhado a sua formação. Naturalmente que também sabe bem ser aliciado por quem antes os desdenhou e maltratou, embora isso não se chame reconhecimento mas sim inveja e desespero.
A esta evolução na sua formação desportiva, acompanhada pela sua demonstração de integridade e solidariedade, nós chamamos trabalho, é disto que se trata, muito TRABALHO.
fonte:Seia fc
trabalho só se fôr dos outros....os jogadores vêm do Gouveia, do São Romão e de todos os outros clubes aqui à volta...
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