quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Benfica de Castelo Branco derrotado no seu reduto

Benfica Castelo Branco 0 Sp. Pombal 2
O Sporting de Pombal veio surpreender a turma albicastrense, que continua, em sua casa, a não conseguir exibições ao nível das conseguidas fora de portas. Certo que a equipa de Pombal foi das mais fortes que vimos esta época nesta série, mas também já vimos os pupilos de João Paulo Matos fazer mais e melhor…
Quando logo no primeiro minuto de jogo os da casa quase se adiantavam no marcador, após um corte deficiente efectuado por Marco Aurélio, a cruzamento venenoso de Carlos Miguel, pensou-se que os encarnados conseguiriam levar a melhor sobre esta equipa que consigo repartia o segundo lugar.

Com o passar dos minutos logo se viu que não seria bem assim. Os pupilos de Paulo Neves actuavam em bloco, dando pouco espaço de manobra ao transportador do esférico, e isso cortava as asas ao Benfica albicastrense. Sem espaço para as tabelinhas em progressão o meio campo da casa falhava nas transições, não conseguindo, portanto, importunar o guardião visitante.
O jogo era dividido e muito disputado no centro do terreno, com o também guarda-redes da casa a ser um mero espectador, até que aos 35 minutos o inesperado acontecia. Delfino marcou um livre para o interior da área do Benfica, acabando a bola a sobrar ali à mercê de Marco Aurélio, que não se fez rogado e rematou para o fundo das redes de Fábio Mendes que sofria assim um golo sem ter efectuado ainda uma única defesa! Eficácia a 100% da equipa de Pombal que marcava no primeiro remate à baliza.
Com o tento sofrido os da casa espevitaram e poderiam ter conseguido o empate à beirinha do intervalo, não fora a excelente defesa de Nélson, a segurar o cabeceamento para golo, efectuado por Nuno Marques após solicitação de Ricardo António.
Chegava o descanso com a sensação de que os da casa teriam de se superar e ter uma atitude mais competitiva na segunda metade. O colete-de-forças forasteiro tinha funcionado na perfeição nos primeiros 45`e havia que ser mais rápido e acutilante…
O reinício da partida mostrou um Benfica mais dinâmico com Ivo Bastos a rematar algo alto logo no primeiro lance, mas seria Gonçalo Guerra (54`) a mostrar maior vocação e convicção no remate, obrigando o guardião Nélson a efectuar uma defesa fantástica, com uma palmada que segurou a magra vantagem.
Esta enorme defesa de Nélson dava alento aos seus colegas, que, agora em contra ataque, jogavam no erro adversário e total balanceamento ofensivo que o Benfica empregava.
João Paulo Matos meteu a carne toda no assador na tentativa de chegar à igualdade, mas seriam os de Pombal a festejar com a obtenção do segundo golo. André Costa, a sete dos noventa, com um lance de génio marcou um golo de classe sentenciando a partida, pese embora o arreganho caseiro que tudo fez para encurtar distâncias.
No tempo de compensação Ivo Bastos teve por duas vezes o golo nos pés, mas na primeira tentativa, e isolado, permitiu o corte in-extremis a um defensor forasteiro, e na segunda ocasião errou o esférico na hora do remate, após excelente iniciativa ofensiva por parte de André Cunha.
Enfim, a vitória do Sporting de Pombal acabou por ser justa. Foi uma equipa na verdadeira acepção da palavra, muito personalizada e organizada e onde a maturidade impera, atributos que fazem deste conjunto um sério candidato.  
O Benfica e Castelo Branco esteve uns furos abaixo do que já lhe vimos fazer, e lá na frente falta um verdadeiro matador que consiga enfiar a bola lá dentro…
Boa arbitragem de Carlos Alexandre e seus pares, trio que viajou desde Portalegre. 
Fonte: Radio Cova da Beira

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