Conversa Com Luis Brás - candidato ao Conselho de arbitragem da AFGuarda

Nome: Luís Filipe Duarte Brás

Natural de São Romão – Seia

31 anos de idade

Funcionário Publico

Arbitro desde 2000 contando com 8 época na 3º Divisão Nacional

Coordenador da CAT (Comissão de Apoio Técnica) de Futebol de 11 na AFGuarda

Observador de Futebol de 11 e Futsal da AFGuarda

Curso de Coordenador de estágio, tutor de árbitros e Formador na FPF

Presidente da direcção desde 2010 do NAFLS( Núcleo de Árbitros de Futebol da Linha de
Sintra)

Presidente do Conselho Fiscal desde 2013 do NAFG (Núcleo de Árbitros de Futebol da Guarda)

Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa



Futebol das beiras- Como surgiu a hipótese de se candidatar?


Luis Brás-Após vários anos ligados à arbitragem como árbitro de Futebol decidi, a
época passada, dedicar-me à formação de árbitros, tendo, após convite do
anterior conselho de arbitragem abraçado o projecto de coordenador da
CAT no distrito da Guarda. Perante tal incumbência dediquei os últimos
meses à formação, tendo nesse período realizado um curso de árbitros de
Futebol e futsal e também curso de observador nas duas modalidades. Foi
pela primeira vez realizado trabalho de campo, colocando os árbitros no
terreno para assim treinar e melhorarem as suas performances. Estando
também ligado ao dirigismo como anteriormente referi, surge naturalmente
esta candidatura para continuar o trabalho do anterior conselho de
arbitragem e melhorar cada vez mais a arbitragem egitaniense.


FB- Ser candidato implica deixar de apitar?

LB-É verdade, ser dirigente da arbitragem implica não ser arbitro mas podemos
exercer a função de observador, ou seja, a que neste momento tenho na
AFGuarda.
FB- com vê a arbitragem distrital agora q tem havido tanta contestação?

Claro que situações destas não são boas nem para a arbitragem nem para
o futebol. Temos que acabar com estas situações para bem do futebol e
arbitragem egitanienses. Temos por isso um trabalho árduo para valorizar a
arbitragem e estou crente que seja um ato isolado.
FB- no seu entender como tentar evitar estes casos de violência?

Face as alterações dos regulamentos da FPF e da lei deixou de ser
obrigatório o policiamento em quase todos os jogos e nesse aspeto é de
salutar que a direção da AFG tenha mantido o policiamento obrigatório.
Outros distritos já se realizam jogos sem policiamento apenas com
segurança privada ou até com pessoas dos clubes credenciadas. Por isso
mesmo a segurança existe no nosso distrital.

Por tudo isso as forças de seguranças estão em todos os campos/pavilhões
para evitar os atos de violência.



FB- Quais os objectivos e propostas pra futuro?

Com a alteração dos regulamentos da FPF, é fundamental o CA da A.F.
Guarda os aplique, tendo por isso encetado esta época já vários esforços


para que tal aconteça sendo a sua continuação essencial para que
tenhamos árbitros da A.F. Guarda nos quadros da FPF.

Entre outros projectos, tenho em mente:

Plano de desenvolvimento para fomentar a arbitragem

Curso de árbitros e observador

Trabalho de campo com os árbitros

Trabalho concertado com os núcleos de árbitros no que concerne à
formação

Acompanhamento dos árbitros jovens com os tutores de árbitros (uma das
novas alterações do regulamento da FPF).

Envio em anexo o projeto de candidatura.


FB-A sua equipa de trabalho vem tda da arbitragem?

Conforme consta no projeto de candidatura a maior parte vem da
arbitragem.


FB-Que promessas deixa ao clubes e dirigentes desportivos distritais?

As promessas aos clubes são aquelas que transmiti aquando do meu
contacto com os mesmo, muito trabalho com os árbitros para valorizar a
arbitragem e acima de tudo defender a verdade desportiva.