segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

FPF-Balanço do primeiro ano de mandato

Na mesa redonda que se seguiu ao discurso do Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes - que assinalou, esta segunda-feira (17 de dezembro) um ano à frente da FPF -, os vice-presidentes Hermínio Loureiro, Elísio Carneiro, Humberto Coelho e Rui Manhoso, assim como o diretor João Vieira Pinto, analisaram de forma muito positiva o primeiro ano à frente dos destinos do organismo que tutela o Futebol Português.


“Mais de fazer do que falar”Hermínio Loureiro vincou que este mandato ficou marcado pela “credibilidade, competência e profissionalismo”, realçando que “a FPF é hoje um interlocutor privilegiado no desporto em Portugal, institucionalmente respeitado e um parceiro desejado por todos”.
O vice-presidente para as relações institucionais sublinhou ainda que “o Presidente da FPF é hoje uma personalidade respeitada, quer na UEFA, quer na FIFA, assim como o Presidente da Assembleia-Geral, José Luís Arnaut. São vozes respeitadas com atenção nos fóruns internacionais em que têm participado.”

“O estilo diferente, mais de fazer do que falar”, foi também destacado por Hermínio Loureiro.

Racionalização dos bens financeiros
Elísio Carneiro, destacou a necessidade de transformação de instaurar um sistema de gestão integrado adequado à realidade vigente. “Tem sido efetuada a racionalização dos bens financeiros ao dispor da FPF”, destacou.

O vice-presidente para a área administrativa e financeira salientou a importância financeira de a Seleção estar presente nas fases finais dos Campeonatos da Europa e do Mundo. “Oxalá o bom desempenho continue. É importante estarmos nas fases finais, não podemos esconder isso”, frisou, considerando a seleção principal como a “mais-valia” na obtenção de “receitas”.

“No último ano, tivemos um ótimo desempenho da Seleção A que fez com que o orçamento tivesse alguns desvios, mas desvios salutares, que se transformaram num resultado líquido de 2,6 ME”, referiu o dirigente, recordando que as contas do organismo foram aprovadas por larga maioria na Assembleia-Geral de 27 de outubro.

Assegurar futuro das seleções Humberto Coelho começou por abordar a criação o Campeonato Nacional de Futebol de Praia, para que seja possível continuar a alimentar com talentos a Seleção Nacional de Futebol de Praia que tão bons resultados teve num passado não muito distante.

Assegurar o futuro das seleções nacionais é mesmo uma das maiores preocupações do vice-presidente para as seleções nacionais e alto rendimento. “Temos tentado dar as melhores condições aos nossos técnicos no sentido de desenvolverem um bom trabalho”, destacou, recordando que foram criadas duas novas seleções – Feminina Sub-17 e Feminina de Futsal. “O último Mundial de Futsal Feminino foi um momento de afirmação ao nível de organização e da própria equipa”, lembrou.

Humberto Coelho deu enfâse ao regresso da Seleção Nacional Sub-15 e às boas prestações das seleções Sub-17 (que venceu recentemente o Torneio Nike) e Sub-19, qualificadas para a Ronda de Elite de qualificação para os respetivos campeonatos da Europa, assim como à Seleção Nacional Sub-20, qualificada para o Campeonato do Mundo de 2013.

Preocupações das associações têm eco na FPFRui Manhoso destacou o facto de as preocupações dos associados da FPF terem eco no edifício federativo. “Ouvimos todas as Associações. Percorremos muitos quilómetros e estabelecemos um diálogo estreito e aberto com todos e podemos dizer que estamos unidos no edifício da FPF. Criámos o Gabinete de Apoio às Associações, que tem uma porta aberta para todas as associações de futebol distritais e regionais.”

O dossier do policiamento também foi um dos temas abordados pelo vice-presidente com o pelouro do associativismo e competições não profissionais seniores. “Todas as associações e os clubes do futebol amador sentiram que não podiam continuar a pagar os custos do policiamento. A segurança policial continua a existir nos jogos de alto risco, mas quase 80 por cento das associações já têm jogos sem policiamento. Depois desta experiência, vão ser os próprios clubes (nos distritais) a desejar ter segurança em vez de policiamento, pois tal terá menos custos.”

Futuro das seleções acauteladoO diretor das seleções seniores, João Vieira Pinto, reiterou toda a sua confiança na qualificação da Equipa das Quinas para o Mundial. “Embora os últimos resultados não tenham sido os mais positivos, estou confiante de que estaremos no Mundial do Brasil, se Deus quiser, porque há uma enorme vontade da parte dos jogadores e da parte da direção há um enorme empenho em fazer tudo para que assim seja”, frisou, após destacar a sua “enorme satisfação  de fazer parte de uma direção muito respeitada” e o seu papel de “estar próximo dos jogadores”.

O facto de também ter acompanhado as seleções mais jovens, deixa João Vieira Pinto “descansado em relação à continuidade de talento na Seleção A”.
fonte:FPF

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