Igualdade era o mais justo
Uma tarde verdadeiramente de inverno, o municipal de Aguiar
da beira foi palco de um jogo atípico, porque ambas as equipas acabaram por ser
impedidas de praticar bom futebol, pois as condições atmosféricas não eram
famosas e venceu o Alba, num lance contestado, mas a igualdade era o mais
correto.
Cedo se percebeu que o equilíbrio era a nota dominante e
vai daí aos 13´, de bola parada, os forasteiros a criarem algum perigo, por Zé Bastos
que emendou a rasar a baliza do keeper Patrício.
Mas ainda assim o Aguiar soube reagir e adoptou um modelo
de jogo em que a pressão alta sobre o adversário, fazia com que a turma
visitante tivesse que modificar a forma de jogar.
Assim sendo, volvidos 35´, Ananias a ter uma ocasião de ataque
que rematou e obrigou o keeper visitante a defesa apertada.
Já o Alba revelava algumas dificuldades em sair para o
ataque rápido devido á boa organização dos donos da casa.
Pouca qualidade
Após o reatamento, os cabicancas entram melhor e vai daí,
num desses lances de ataque, o keeper Luís teve que se aplicar a fundo.
Com as condições climatéricas a piorar, a qualidade da
partida também ia decaindo aos poucos e as bolas paradas iam sendo a salvação.
Volvidos 64´, uma jogada da direita do ataque do Alba e
vai daí, o keeper Patrício e o dianteiro do Alba tentam chegar á bola e no
lance o arbitro assinala grande penalidade, a contestação do publico e dos
jogadores da casa era notória e o castigo máximo foi transformado em golo por
Pesquina, um lance que gera duvidas, mas estando longe damos o beneficio da
duvida ao juiz da partida.
A reação dos donos da casa foi evidente e o Alba lá ia
sacudindo, e aproximava-se cada vez mais o final da partida , onde a igualdade
era o mais justo face ao desenrolar dos acontecimentos durante a partida em si.
Uma arbitragem que fica ligada ao lance da grande
penalidade, pois gerou grande contestação.
17/12/12 António
Pacheco
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