AFG-Distrital futsal – CF Lusitânia – 5 – Rapoula -4

O fácil tornou-se complicado

Mais uma jornada para o distrital de futsal da AFGuarda, que parece estar muito equilibrado no que toca aos lugares da frente, o que faz com que os pavilhões tenham cada vez mais gente para apoiar a modalidade e as suas equipas, onde o CF Lusitânia recebeu mais uma partida em casa desta vez, a Rapoula do Côa, onde a turma da casa venceu por cinco bola a quatro.

O primeiro remate digno de registo foi de Ruca que cedo obriga o keeper David a defesa apertada, era notória alguma pressão dos donos da casa para tentar abrir o activo.

Por seu lado a turma orientada por Marco Capela procurava defender com um bloco compacto e depois sair rápido em velocidade, mas volta a ser a turma da casa a rematar e agora a abrir o activo por intermédio de João Neves que rematou forte e colocado sem hipóteses para o keeper forasteiro.

Mas a Rapoula saia á procura da igualdade e os remates até surgiam mas ora o keeper Inácio defendia ou saiam ao lado, já a turma da casa aumentava a velocidade e arranjava mais espaços e os remates eram sucessivos, com Sílvio e Marco Amaral a levar a bola ao poste por duas ocasiões e no ressalto a defesa do keeper David.

Mas eis que aos 26´, uma jogada de puro contra-ataque, boa combinação entre Rui Pedro e Bruno Costa e este a aumentar o placard, eis que a reacção dos forasteiros aparece com o Hugo a tentar a todo custo rematar mas nada lhe saia bem.

Maior equilíbrio

Após o reatamento, a turma de marco Capela a entrar determinada em virar o resultado e as dificuldades aumentam e surge uma grande penalidade, ao que o publico a contestou imenso, pois pareceu-nos forçada, mas Zé chamado a marcar viria a reduzir e relançar a emoção.

Nova reacção da Lusitânia em velocidade entre Ruca e Marco Amaral e este ultimo a emendar e aponta o terceiro, aos 36´, para a sua formação, mas a turma do Côa não entregava as pontas e criava desequilíbrios e ainda assim o keeper Inácio ia brilhando salvando as suas redes, mas volvidos 40´, aqui um lance que termina de forma espectacular com Ruca em toque de habilidade a aumentar o score para quatro a um, mas eis que novo golo para a Rapoula surge por intermédio de Hugo e relança o jogo novamente.

Mas com a Lusitânia a atingir a quinta falta, a Rapoula soube explorar e assim ganhar alguns livres directos ao que o keeper Inácio brilhava e aos 58´, mais um golo para a turma da casa com Sílvio a apontar o quinto golo após jogada rápida.

Seguiu-se a parte complicada do jogo com a arbitragem a ser muito contestada, onde acabou por prolongar imenso o jogo, a Rapoula aproveitou e fez mais dois golos por Hugo.

Um triunfo suado da Lusitânia, ao que a Rapoula se bateu de forma brilhante e também mostrou qualidade, mas a dupla de arbitragem a tornar o fácil em complicado, com uma dualidade de critérios enorme e a amarelar excessivamente os jogadores.

Em suma, se as equipas apresentam praticamente todas elas um grau de qualidade satisfatório, agora a arbitragem também tem de melhorar a sua forma de estar, porque os protagonistas das partidas têm de ser os jogadores e mal vai o desporto em geral quando a arbitragem assume esse papel principal, o que pode levar que o desporto deixe de ser um divertimento para passar a ser um mar de chatices para os seus intervenientes que gostam de qualidade no desporto.

fonte: António Pacheco-NG