sexta-feira, 16 de novembro de 2012

AFG-Desportiva de Manteigas – 1 / Desportiva do Soito – 0

 A equipa raiana foi gravemente penalizada pela equipa de arbitragem

Ao minuto oitenta, o árbitro auxiliar do lado da bancada e o árbitro principal, não quiseram ver o avançado do Manteigas, dominar a bola com a mão, na grande área da Desportiva. Parecia um jogador de basquetebol.

Nesta sexta jornada a Desportiva visitava o líder do campeonato, e o treinador, Carlos Coelho, escolheu o mesmo onze do jogo anterior. Assim: Tiago, Arlindo, Zé Pedro, Bruno, Isidro, Mauro, Jé, Tó Luís, Kévin, João Rito e Tiago Dias, alinharam desde o início, ficando no banco: Frestas, Emanuel, Luís, Costa, Fragoso, Hélder Vaz e David.
Este jogo tinha uma particularidade interessante, a Desportiva tinha a defesa menos batida do campeonato e ia jogar com o líder e com o melhor ataque. Na primeira parte, a Desportiva, não deixou que os seus adversários criassem qualquer oportunidade de golo, defendia em bloco e o nosso guarda - redes não teve necessidade de nenhuma intervenção.
O início da segunda parte correu como o primeiro tempo. O Manteigas via o tempo passar e o aumento da ansiedade dos jogadores e do público já se faziam notar. A equipa de arbitragem, liderada pelo jovem e inexperiente árbitro Manuel Pinto, que tão bem tinha estado até aqui, começava, ao contrário de S. Martinho, a tirar a capa, em linguagem actual, o tapete aos jogadores da Desportiva, fazendo vista grossa a algumas faltas, que originavam rápidos e perigosos contra ataques da equipa da casa. Ao minuto oitenta o árbitro auxiliar do lado da bancada e o árbitro principal, não quiseram ver o avançado do Manteigas, dominar a bola com a mão, na grande área da Desportiva. Parecia um jogador de basquetebol, cruzando de seguida, e um seu colega cabeceou, fazendo o tento da vitória. Os jogadores bem reclamaram assim como todo o banco, mas de nada valeu. Os jogadores da Desportiva, feridos da sua dignidade, podiam ter empatado logo no minuto seguinte. Mauro, já na grande área, desfere um remate, correspondendo o guardião do Manteigas com a defesa da tarde. A bola ainda bateu no poste da baliza. Neste segundo tempo foram realizadas as três substituições: Saíram, Tó Luís, Kévin e Jé, e entraram, Luís, Costa e David. Aos oitenta e seis minutos o referido árbitro não teve a tolerância que tinha tido ao longo do jogo, expulsando Costa com vermelho directo. Foi nítido que o jogador da Desportiva escorregou, indo depois, de forma involuntária, atingir o defesa do Manteigas. Por tudo isto a equipa da raia não merecia esta derrota. Também quero salientar que para este jogo, onde o primeiro classificado defrontava o sexto, merecia, no meu entender, um árbitro mais experiente, porque o lance que decide a partida não dignifica o desporto rei. No próximo fim de semana, há uma pausa no campeonato, a Desportiva volta a jogar fora, em Gouveia, partida a contar para os 1/16 da Taça de Honra da Associação de Futebol da Guarda. 
fonte:João Manso Dias-cinco quinas

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