Igualdade
Estádio do Fontelo, 2
de outubro de 2013
9ª Jornada da Liga 2
Cabovisão
Árbitro: Nuno Almeida
(Algarve)
Ac. Viseu: Hélder Godinho;
Tomé, Tiago Gonçalves, Paulo Monteiro e Tiago Rosa; Lourenço, João Martins (João
Alves, 64) e Capela; Ouattara (Luisinho, 53), Zé Rui e Cafú (Diogo Alves, 79).
Treinador: Filipe Moreira.
Feirense: Marco;
Barge, Ícaro, Tonel e Túlio; João Ricardo, Zé Pedro e Tiago Jogo (Marcelo, 88);
Jorge Gonçalves (c), Valente (Chapinha, 59) e Porcellis (Ricardo Barros, 71). Treinador:
Pedro Miguel.
Foi um jogo para
reformados! Ouvi esta expressão no público presente no Fontelo e gostei. O
adepto em causa referia-se apenas e só à hora a que o jogo se disputou. Só os
iluminados deste nosso futebol é que podem marcar um jogo destes para uma
quarta feira, em pleno horário laboral, e depois queixarem-se do pouco público. Mesmo
assim o Fontelo teve uma casa apresentável tendo em conta os
condicionalismos.
Começou por cima o
Feirense que logo no primeiro minuto rematou com perigo à baliza academista.
Ainda nos primeiros minutos duas situações semelhantes, uma para cada lado, primeiro
é Zé Rui que cruza com Ouattara a chegar tarde, depois é Jorge Gonçalves com
uma jogada semelhante e até o avançado feirense chegou tarde!
Aos 19 minutos, após
um canto, Tonel, que ganha a Paulo Monteiro, desvia para a baliza mas Tiago
Gonçalves tira quase sobre a linha de golo. No minuto seguinte golo do Académico,
Cafú de cabeça marcou a cruzamento de Zé Rui.
Ao minuto 27 surge o
golo do Feirense. Livre lateral de Túlio – muito perigoso nas bolas paradas – a
bola bate à frente de Hélder Godinho que apenas consegue defender para a
frente, onde surge Zé Pedro a cabecear para a baliza deserta com os centrais a
não conseguirem proteger convenientemente o seu guarda redes.
Túlio – lembra-se? –
ao minuto 34 na conversão de um novo livre direto obrigou Hélder Godinho a
defesa importante e difícil. Se Hélder Godinho não ficou muito bem na
fotografia no golo sofrido viria a brilhar a grande altura ao minuto 39 quando
Barge cruzou para a cabeça de Porcellis e quando a bola parecia ir irredutivelmente
para o fundo da baliza de Hélder Godinho, este saca uma defesa extraordinária
mantendo o empate.
Por parte do
Académico destaque para uma arrancada impressionante de Capela – que foi o
médio mais avançado! – concluída com um passe para Cafú que apenas pecou pela força
empregue. Sobre o minuto 45 foi Ouattara que sobre a esquerda fletiu para o
meio e rematou junto ao poste, com Marco a controlar.
Na segunda parte
domínio claro e inequívoco do Académico de Viseu. Mesmo assim destaque apenas
para duas situações. Aos 56 minutos Luisinho – o agitador – a colocar Capela na
carreira de tiro mas com este a deixar-se antecipar. Na sequência do canto a
bola sobra para Tiago Gonçalves que com a baliza à sua mercê pegou mal na bola
e nem rematou nem cruzou, foi pena.
De resto muita
vontade, muita garra, mas pouco esclarecimento na hora da verdade. E foi em
cima do minuto 90 que Hélder Godinho voltou a brilhar a evitar que o Académico
perdesse.
Em suma um resultado
justo, se por um lado o Académico dominou, a verdade é que as melhores oportunidades
foram do Feirense.
Nota final para a
arbitragem de Nuno Almeida que apitou “a pedido” do Feirense. Não interferiu no
resultado mas foi muito “habilidoso” na forma como conduziu o jogo.
José Carlos Ferreira, sócio 325 do Académico de Viseu Futebol Clube