A
Selecção Nacional Feminina A treinou esta quarta-feira no Campo do
Colégio Santa Cruz na véspera de defrontar a Dinamarca na segunda
jornada do Torneio Internacional de São Paulo.
Com excepção de Sílvia Rebelo, que foi substituída no jogo diante do
Brasil devido a uma rotura de ligamentos que a afasta do resto de
competição, o Seleccionador Nacional de Futebol Feminino, António
Violante contará com a disponibilidade de todo o grupo de trabalho.
O técnico aproveitou o apronto desta manhã para aprimorar a
estratégia em relação à organização defensiva da equipa, depois de ontem
ter aproveitado o treino para trabalhar a organização ofensiva.
António Violante explicou que “a equipa está a postos e só falta
jogar”. O técnico espera um jogo mais difícil diante da Dinamarca do que
foi a partida diante do Brasil na primeira jornada da competição,
conforme referiu ao fpf.pt.
“Vai ser mais um jogo complicado em que vamos ter problemas
diferentes, se calhar maiores ainda. Daquilo que pudemos observar, até
porque jogámos recentemente diante deste adversário, a Dinamarca é uma
equipa mais agressiva, pois pressionam mais alto. Tentam evitar que
saiamos a jogar, para lançarmos bolas longas e aí ganharem vantagem no
jogo aéreo. De qualquer modo, estamos alertados para essas situações e
tentámos preparar-nos da melhor forma para conseguimos organizar o nosso
jogo de ataque e, ao mesmo tempo, impedir os ataques da equipa
adversária. Tendo em consideração as características das duas equipas,
temos de tentar encontrar uma estratégia que dê para contrariar o
potencial do adversário”, explicou.
O Seleccionador valorizou a participação da Equipa das Quinas nesta
competição. “Falámos com as jogadoras explicando os objectivos com que
partimos para este torneio, que não passariam pela conquista da
competição, mas por fazer crescer a equipa e as jogadoras nos encontros
difíceis teríamos pela frente. Estávamos conscientes que iríamos
defrontar selecções muito fortes, mas há coisas que teremos de conseguir
fazer no sentido de criar rotinas. No final do jogo com o Brasil, as
nossas jogadoras ficaram tristes pela derrota mas saíram do campo com o
sentimento de dever cumprido, pois tiveram a percepção clara de que
fizeram tudo o que lhes foi pedido. As jogadoras trabalharam até ao
limite das suas capacidades. O Brasil é uma equipa muito forte, com
jogadoras que desequilibram muito, mas nós não nos deixámos maniatar e
tentámos controlar a posse de bola, não cedendo à tentação de aliviar
bolas para a frente. Fomos fiéis aos nossos princípios no primeiro jogo e
queremos voltar a sê-lo na partida de amanhã. Vamos querer fazer as
coisas de acordo com a nossa ideia de jogo”, concluiu.
A
partida diante das nórdicas está agendado para quinta-feira, pelas 21h30
(19h30 locais) no Estádio Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu), São
Paulo (Brasil).
fonte:©FPF.PT
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