domingo, 18 de novembro de 2012

Taça Portugal-Aguiar da Beira-Maritimo-0-3

Uma tarde com muita chuva, mas com as bancadas repletas de publico, foi a festa da taça de Portugal em Aguiar da Beira, onde os madeirenses venceram por 3-0, mas ficou patente a boa replica deixada pelos cabicancas dentro do relvado.

FICHA DE JOGO:

Estádio: Municipal de Aguiar da Beira
Árbitro: Artur Soares Dias (Porto)

AGUIAR DA BEIRA: Patrício, Patrick (Ananias, 86), Tino, Clemente, Marco Aurélio, Celso, Pepe (Vítor Hugo, 57), Tiago Gomes, Fabiano, Renan e Josivan (Possidónio, 64).

Suplentes não utilizados: Fabrício, Cláudio, Tiago Rocha e Hélder.

Treinador: Nuno Sena

MARÍTIMO: Wellington, João Diogo, João Guilherme, Igor Rossi, Luís Olim, David Simão, Semedo, Olberdam (Rodrigo, 28), Adilson, Danilo Dias (Fidelis, 46) e Ibrahim (Ruben Brígido, 73).

Suplentes não utilizados: Salin, Hassan, Ytalo e Ruben Ferreira.


Treinador: Pedro Martins

Disciplina: cartão amarelo a cartão amarelo para David Simão (11), Renan (12), Semedo (38), Marco Aurélio (50), Ruben Brígido (75), Gonçalo, Antunes, Hurtado, Vítor.

Ao intervalo: 0-1

GOLOS: Luís Olim(9 min), Luís Olim (79 min) e Adilson (89 min).

Com a bancada completamente cheia, o Estádio Municipal de Aguiar da Beira, foi o local da festa da Taça. Apesar do relvado encharcado assistiu-se a um bom jogo de futebol. Sem dúvida, foi o Marítimo quem entrou melhor no desafio. Conseguiu marcar cedo, num lance de bola parada. Os donos da casa não se inibiram e ripostaram de forma determinada e os insulares passaram a sentir maiores dificuldades. Wellington foi colocado à prova a remates de Josivan, Patrick e Renan, este jogador a caminho de um clube da Segunda Liga, a UD Oliveirense. Quando o conjunto madeirense conseguiu colocar maior pressão, valeu a boa actuação de Patrício para evitar por duas vezes o segundo golo dos visitantes. Tapando bem os caminhos para os passes de morte dos dianteiros do Marítimo, os locais conseguiam sair em rápidos contra-ataques. O intervalo chegou e o Aguiar da Beira merecia ter ido para o descanso com um empate. De facto, à excepção de David Simão, os jogadores maritimenses não foram superiores aos atletas da casa, que deram o seu melhor apesar de terem de enfrentar dois adversários poderosos, o relvado com demasiado água e o próprio Marítimo.
No reatamento a equipa comandada por Nuno Sena, ao contrário do que se pensava, entrou com muita determinação não acusando qualquer cansaço e o obrigou o Marítimo a dar o seu melhor. O treinador do conjunto aguiarense decidiu arriscar mais no ataque, fazendo entrar Vítor Hugo e Possidónio. O Aguiar da Beira passou a carregar mais na ofensiva. Entretanto, o duelo entre Celso e David Simão ia fazendo mossa no jogo, com o jogador da casa a dar, desse modo, o mote para os seus companheiros continuarem a tentar a igualdade. Entretanto, Wellington ia passando por vários sustos e num livre convertido por Renan, Tiago Gomes obrigou-o a grande defesa. Os aguiarenses acentuaram a pressão e o treinador maritimista teve de fazer mexidas no seu xadrês. A cartada de Pedro Martins acabou por ser o xeque-mate para o encontro. É que Brígido logrou iniciar uma excelente jogada individual, servindo Adilson que por sua vez possibilitou a Luís Olim, no coração da área, a bater Patrício. Se se pensou que os donos da casa atiraram com a toalha ao chão, foi puro engano. Os aguiarense continuaram a mostrar que estavam em campo para dignificar o futebol, vendendo cara a derrota. Valeu então Wellington para evitar o golo a remate de Renan. Os donos da casa não viraram a cara à luta, jogando de igual para igual, proporcionaando um excelente espectáculo. Sempre com muito entusiasmo o Aguiar da Beira tentava o tento de honra- Só que os insulares mostraram mais argumentos em termos de finalização e Adilson, um dos bons jogadores do Marítimo, acabou por fazer o terceiro golo aos 90 minutos.
No global o conjunto da casa merecia o tento de honra. O Aguiar da Beira foi eliminado mas caiu de pé frente a um adversário de outra galáxia do futebol nacional. A arbitragem de Soares Dias esteve em plano positivo.

Reacções
Nuno Sena, treinador do Aguiar da Beira
“Vendemos cara a derrota. Era essencial que não sofressemos golos nos primeiros 15 ou 20 minutos, mas sofremos um aos 10 minutos e isso complicou-nos a tarefa. Mesmo assim, quisemos mostrar à moldura humana que veio assistir ao jogo, o que valemos. Na maior parte do encontro jogamos de igual para igual. Quando sofremos o segundo golo quebramos e o Marítimo pode então descansar. Chegar até aqui foi muito bom e dou os parabéns aos meus jogadores pela carreira que tiveram na Taça”.

Pedro Martins, treinador do Marítimo
“Conseguimos uma vitória justa, mas difícil frente a uma equipa que deu tudo em campo, vendendo cara a derrota. Os meus jogadores tiveram alguma dificuldade em se adaptar às condições do relvado encharcado, o que ajudou o adversário. Marcamos três golos e estou contente por isso, porque nos permite estar na eliminatória seguinte”.
fonte:Antonio Pacheco

(Em Atualização)

Sem comentários:

Enviar um comentário