AFG-Manteigas-Sp Mêda-2-0

VITÓRIA JUSTA NUMA PRIMEIRA PARTE MELHOR QUE A SEGUNDA

Num jogo aguardado com muita expectativa, pois estavam frente a frente duas das melhores equipas deste campeonato, entrou melhor o Manteigas e logo aos 2’, Ricardo Santos com um bom remate fora da área obrigou Fredy a fazer uma excelente defesa. Era o Manteigas que mandava no jogo e a Mêda ia procurando equilibrar e criou o primeiro lance de perigo aos 12’. O jogo era bem disputado, sobretudo na zona central do terreno e a espaços iam aparecendo lances de perigo nas duas áreas. Aos 25’ apareceu o primeiro golo para os locais. Livre marcado do lado esquerdo por Ricardo Quelhas, e o capitão Mário Carvalho a desviar ao primeiro poste. Empolgados pelo golo, os serranos chegaram ao segundo por intermédio de Titá. Mais um livre do lado esquerdo, desta vez marcado por Carvalhinho. Fredy defendeu o primeiro remate mas não segurou a recarga de Titá aos 29’.

A Mêda respondeu logo de seguida com Patoilo a isolar-se pelo lado esquerdo, a rematar cruzado, mas Nuno Morais correspondeu com uma boa defesa. A perder por 2-0 o Mêda cedo alterou a equipa com a entrada de um atacante, mas eram os da casa que continuavam a dominar. O tempo ia passando e chegou-se ao intervalo com os Manteiguenses em vantagem, premiando a sua eficácia na sequência de dois lances de bola parada.

A segunda parte começou com Manteigas a controlar o desafio e logo nos primeiros minutos criou três lances de muito perigo com remates de Carvalhinho, Ricardo Santos e Ricardo Quelhas. Inconformado com o resultado, o treinador da Mêda voltou a mexer na equipa e o recém-entrado Cláudio, na primeira vez que tocou na boa, isolou-se e permitiu mais um excelente defesa a Nuno Morais aos 60’. Manteigas também fez uma alteração e nesta fase eram os Medenses que dominavam e procuravam encurtar a desvantagem. Aos 70’ o árbitro expulsou Miguel Hortelão numa falta sobre Tibério. Com menos um jogador os serranos iam defendendo a vantagem e o Mêda procurava marcar. Tudo se complicou para os Manteiguenses, com mais uma expulsão, jogando os últimos minutos com nove elementos. No entanto, em contra-ataque, depois de um bom cruzamento de Titá, acabado de entrar Nuno Antunes falhou uma ocasião clara de golo aos 83’. Manteigas defendia com o empenho de todos os jogadores. O árbitro expulsou também o treinador adjunto manteiguense e os locais conseguiram manter a vantagem de dois golos até ao apito final.

Diz o ditado popular “Que não há duas sem três”. E nas duas épocas em que o Mêda foi campeão e nas últimas duas vezes que jogou em Manteigas perdeu os dois jogos e agora voltou a perder o terceiro. A vitória dos locais é justa e mesmo com nove elementos pertenceram aos serranos as melhores ocasiões de golo. Destaque para Titá que em quatro jogos já marcou cinco golos e faturou mais ele que uma boa parte das equipas deste campeonato. Quanto á Mêda dispôs de várias ocasiões claras para marcar, mas não o conseguiu, sendo no entanto um digno derrotado. Quanto ao trio de arbitragem, esteve melhor na primeira parte do que na segunda e apesar das três expulsões de uma forma geral fez um trabalho globalmente positivo. Para a história fica a vitória Manteiguense por 2-0, continuando a ser o líder isolado do campeonato distrital.

ficha de jogo

Árbitro: Óscar Andrade

Árbitros assistentes: José Martins e Bruno Alves.

Estádio Municipal Engenheiro Barejona de Freitas.

MANTEIGAS – 2

Nuno Morais, Miguel Hortelão, Mário Carvalho, André Barra, David Graça, Mateus, Rúben Nogueira, Ricardo Santos, Carvalhinho (Nuno Antunes, 81’), Ricardo Quelhas (Vítor Graça, 62’) e Titá (Fábio Nogueira, 85’)

Treinador: Nando Ribeiro

MÊDA – 0

Fredy, Paulo Vinícius, Rui Alves, Pura, Patoilo (Zé Almeida, 80’), Rogério (Riki, 38’), Batatinha, Tibério, David Reis, Jean, Renato (Cláudio, 59’). 

Treinador: Artur Lobão.

Golos: Mário Carvalho (25’) e Titá (29’).

Ação disciplinar: Cartão amarelo a Rogério (29’), Mateus (40’), Renato (43’), Ricardo Santos (45’), Titá (63’), Carvalhinho (80’) e Rui Alves (87’).

Cartão vermelho a Miguel Hortelão (70’) e Ruben Nogueira (77’). 

fonte:José Luís Costa.