É nestes momentos mais difíceis que aparecem as grandes equipas!
As derrotas são sempre difíceis de digerir, sobretudo quando em tão pouco tempo surgem duas em outros tantos jogos tão importantes. Mas também é nas derrotas e na capacidade de se levantar delas, que se vê a força e a qualidade de uma equipa! E esta equipa tem tudo para o fazer, tem tudo para realizar umas boas 4 jornadas finais do Campeonato Nacional. Qualidade e potencial não faltam nestas excelentes jogadoras e agora é uma questão de levantar a cabeça e fazer o que tanto gostam e tão bem sabem fazer.
O jogo contra o Cadima surge num contexto difícil para a equipa. Não só pelo facto de ter perdido as Meias Finais da Taça de Portugal frente ao S.U. 1º Dezembro, mas também porque, uma vez mais, o Escola foi obrigado a deslocar-se para Viseu para poder jogar. Do outro lado, vinha uma equipa também ferida no orgulho por também ter sofrido uma derrota na eliminatória da Taça.
O resultado, diga-se, não foi um bom jogo de futebol, muito aquém daquilo que ambas as equipas podem fazer e que já o demonstraram esta época.
O jogo começou praticamente com o golo do Cadima através da marcação de um canto directo, em que fica a ideia de, uma vez mais, Neide Simões ter sofrido falta dentro da pequena área quando tentava sair à bola. Dois lances muito semelhantes em dois jogos seguidos, e ambos a prejudicar o Escola. É razão para perguntar se a parte “Faltas cometidas sobre o Guarda Redes” da Lei 12 das Leis de Jogo foi suspensa especificamente para os jogos do Escola. Na sequência deste lance, Neide vê o cartão amarelo.
O Escola tenta responder ao golo e cria algumas situações, mas que, ou por algum atabalhoamento na altura de finalizar ou por um último passe mal efectuado, não consegue concretizar as jogadas de ataque com êxito. O jogo foi chegando ao intervalo sem que o golo surgisse.
Para a segunda parte, o treinador Luís Carlos decide fazer 3 substituições de uma assentada, tirando Suéli Giestas e as estreantes a titulares nesta época Inês Aguiar e Andreia Coimbra, para lançar no jogo Noémia Figueiredo, Catarina Almeida e Catarina Bernardes.
Sensivelmente a meio da segunda parte, Inês Cruz consegue isolar-se dentro da grande área e à saída da guardiã adversária toca a bola para a frente e é derrubada num penalti clássico cometido pelos guarda redes quando se saem aos pés das jogadoras.
Chamada a converter, Catarina Almeida não desperdiça e restabelece a igualdade. Esperava-se uma reacção ao golo por parte do Escola para tentar concretizar a reviravolta ao marcador, mas infelizmente não houve tempo para isso, pois pouquíssimos minutos depois, Antónia consegue isolar-se e só com Neide pela frente consegue recolocar o Cadima na frente do marcador.
Até ao fim o Escola tentou chegar ao empate mas, como quase sempre acontece no futebol nestas situações, foi mais com o coração do que com a cabeça.
Com este resultado fica mais complicado atingir o 2º lugar, mas há que continuar a acreditar e trabalhar muito para tornar esse objectivo possível. Seja como for, nada belisca a entrega e a dedicação que estas atletas tem para com o Clube e que sempre nos enche de orgulho!
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