· Um homem de sucesso
Depois de ter sido finalista vencido na taça de honra a turma do vila Cortes que já nos habituou a ter grandes prestaçoes a nivel distrital vai agora entrar numa prova nacional, a Taça de Porugal, a prova rainha, fomos conversar com o mister Rui Nascimento
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| Rui Nascimento |
Rui Nascimento_Sim, apesar de alguns
convites, a decisão voltou a recair no clube que tão bem me tem acolhido nestes
últimos anos. Não se trata de algo eterno, mas os projectos apresentados não
tem tido as características que ambiciono e claramente, sinto-me bastante
realizado em Vila Cortês. Este ano com um aliciante e importantíssimo desafio,
que é a presença na Taça de Portugal. Dado ter a 1ª eliminatória a 1 (um) de
Setembro, fez com que tivéssemos que alterar as dinâmicas utilizadas nos últimos
anos, começando a treinar em Agosto.
FB-Que acha do
adversario da taça portugal ?o Castrense?
RN-Neste momento o mais
relevante não é o adversário mas sim o orgulho que esta pequena localidade está
a dar a todos os Guardenses, pois vão poder voltar a ver um jogo da Taça de
Portugal no Estádio Municipal da Guarda, algo que já não acontecia há vários
anos. Naturalmente, o nosso objectivo é fazer o melhor possível, respeitando a
nossa filosofia, que passa por tentar ganhar o jogo. O adversário merece-nos
claramente todo o respeito, pois tem tido presenças nos campeonatos nacionais e
parece que estão apostados em conseguir subir novamente, mas isso não faz com
que não acredite-mos na vitória. Além disso, gostaríamos de deixar a nossa
marca nesta competição.
FB-Começar mais cedo
pode trazer mais custos, será positivo para o plantel?
RN-Obviamente que sim, mas
o C.C.D.R. de Vila Cortês foi possivelmente das equipas com menor orçamento no
campeonato da 1ª divisão no ano anterior e a metodologia irá manter-se, não
dando nunca um passo maior que a perna. Em relação ao plantel, sim, esta
situação acaba por ser vantajosa pois o grupo tem que ficar definido mais cedo, o que irá eventualmente beneficiar-nos para o início do
campeonato.
FB-Ainda alguma
indefinição nos distritais na sua opinião deve manter-se o figurino ou passar
apenas a uma divisão?
RN-Já o disse e volto a
afirmar, na minha opinião, a não existência de descidas altera completamente a
filosofia da competição e eventualmente em determinadas alturas poderá ser um fator que poderá desvirtualizar o resultado e subsequentemente a
classificação. No entanto compreendo que as contingências atuais estão a levar a
este cenário, mas julgo que existem outras situações que poderiam ser alteradas
e aumentar o fomento da prática desportiva, pois se o dinheiro falta nos clubes
e que levam a este cenário, certamente as federações e associações deveriam reformular
alguns critérios imprescindíveis para a sobrevivência dos clubes e aí reverter
a situação actual.
FB-Com acha que vai ser a
nova temporada para o vila cortes no campeonato?
RN-Espero uma época
similar às anteriores, onde a humildade, empenho, determinação, trabalho e
muita união, continuem a fazer a diferença.
FB-Qual o seu melhor e o
pior momento como treinador?
RN-Não é fácil responder,
pois existem diversos momentos que marcaram estes anos como treinador, mas a
vitória no campeonato distrital de iniciados pelo NDS e a conquista da Taça de
Honra peloVila Cortês, foram claramente dos melhores momentos.
Negativamente, foram as
lesões gravíssimas dos meus atletas (Xano, Vasco e Bebeto) e claramente a
derrota na final da Taça do ano anterior, não pelo facto de ter acontecido no
último segundo, mas sim por tudo o que todos, mas mesmo todos os atletas deram
dentro de campo em inferioridade numérica desde o 1º tempo, olhando sempre um
adversário difícil nos olhos e sentir que injustamente não alcançámos a vitória.
FB-A nivel de objetivos
para esta temporada?
RN-Passam por manter o
trabalho dos anos anterior, tentando numa primeira fase passar à 2ª
eliminatória da Taça de Portugal. Não menos importante, gostaria de ficar
novamente entre os quatro primeiros classificados do campeonato distrital e
finalizar novamente com a presença na final da Taça de Honra, desta vez para a
trazer para Vila Cortês.
fonte:António Pacheco
