Pérola gouveense
Chegou a Londres a meio da época passada, mas
depressa se integrou e começou a conquistar os adeptos dos «blues».
Falamos-lhe de Ana Borges, avançada, natural da Gouveia, que, aos 24
anos, agarra com unhas e dentes a oportunidade de jogar ao mais alto
nível. Diz que em boa hora deu uma nega ao Liverpool para assinar pelo
Chelsea. Os adeptos já a conhecem pelo nome; pisou o relvado do Stamford
Bridge e confessa que ficou com pele de galinha; fala com Paulo
Ferreira, de quem recebe conselhos, mas ainda há algo a cumprir: dar
dois dedos de conversa com José Mourinho.
«Já o vi por duas vezes, mas ao longe. Não deu para chegar perto dele. Mas aguardo ansiosamente por uma oportunidade. O que lhe vou dizer? Boa pergunta, ainda não tinha pensado nisso (risos). Mas alguma coisa me sairá. Com o Paulo Ferreira falei várias vezes, mostra-se sempre disponível a ajudar-me caso precise de alguma coisa, deu-me algumas dicas e até já me disse que quando menos esperar o Mourinho aparece à minha frente», salientou.
Ana Borges levanta-se todos por dias por volta das 8.40 horas, segue para o centro de estágio, onde às 10.30, a equipa cumpre o primeiro treino. O almoço é lá servido e esse período em que estão todas reunidas à mesa serve para reforçar a união que a jogadora diz ser impressionante. Segue-se o segundo treino do dia, por volta das 15 horas, e depois... Bem, depois Ana Borges diz só pensar num banho quente e no sofá.
- Vivo com duas inglesas e chegamos a casa completamente estafadas. Só pensamos em descansar. É o próprio corpo que pede.
Nesta fase em que a equipa cumpre a segunda semana de estágio de pré-época, a avançada diz que os tempos livres são aproveitados, essencialmente, para descansar: «Ficamos a relaxar, vemos alguns programas na televisão e jogos de futebol, claro.»
Rapidez é trunfo
Antes de chegar a Inglaterra, Ana Borges passou pelos Estados Unidos da América, onde representou o Blue Heat, e em Espanha jogou por Praiansa Zaragoza e Atl. Madrid. Dos três campeonatos, a avançada revela que é em Inglaterra que se sente melhor.
«Aqui o futebol feminino é como o masculino: é muito físico, duro e rápido. Sendo a velocidade a minha principal característica, sinto muito bem. Além disso sou muito acarinhada pelos adeptos, fazem-me sentir em casa. Aliás, por ser portuguesa sou logo associada a Cristiano Ronaldo e José Mourinho e isso é um rótulo de qualidade garantida e, sinceramente, isso é motivante e ajuda-me a querer sempre fazer mais e melhor», conta.
Champions é um sonho
Na época passada o Chelsea não se sagrou campeão por um golo, vendo o Liverpool ficar com o título na última jornada. Ficou um grande amargo de boca, mas Ana Borges destaca que o facto de o clube ter garantido presença na Champions é um sonho prestes a ser concretizado.
«Foi frustrante termos falhado o título, mas aprende-se com os erros e acredito que este ano podemos chegar ao título. De resto, a nível de objetivos pessoais estou extremamente feliz por poder concretizar o sonho de jogar a Champions», revela.
Apesar de a resposta ser fácil de adivinhar, a pergunta impõe-se: Pensa voltar a jogar em Portugal?
- Portugal está no bom caminho e o futebol feminino tem evoluído bastante mas, para já, não está nos meus horizontes voltar.
«Já o vi por duas vezes, mas ao longe. Não deu para chegar perto dele. Mas aguardo ansiosamente por uma oportunidade. O que lhe vou dizer? Boa pergunta, ainda não tinha pensado nisso (risos). Mas alguma coisa me sairá. Com o Paulo Ferreira falei várias vezes, mostra-se sempre disponível a ajudar-me caso precise de alguma coisa, deu-me algumas dicas e até já me disse que quando menos esperar o Mourinho aparece à minha frente», salientou.
Ana Borges levanta-se todos por dias por volta das 8.40 horas, segue para o centro de estágio, onde às 10.30, a equipa cumpre o primeiro treino. O almoço é lá servido e esse período em que estão todas reunidas à mesa serve para reforçar a união que a jogadora diz ser impressionante. Segue-se o segundo treino do dia, por volta das 15 horas, e depois... Bem, depois Ana Borges diz só pensar num banho quente e no sofá.
- Vivo com duas inglesas e chegamos a casa completamente estafadas. Só pensamos em descansar. É o próprio corpo que pede.
Nesta fase em que a equipa cumpre a segunda semana de estágio de pré-época, a avançada diz que os tempos livres são aproveitados, essencialmente, para descansar: «Ficamos a relaxar, vemos alguns programas na televisão e jogos de futebol, claro.»
Rapidez é trunfo
Antes de chegar a Inglaterra, Ana Borges passou pelos Estados Unidos da América, onde representou o Blue Heat, e em Espanha jogou por Praiansa Zaragoza e Atl. Madrid. Dos três campeonatos, a avançada revela que é em Inglaterra que se sente melhor.
«Aqui o futebol feminino é como o masculino: é muito físico, duro e rápido. Sendo a velocidade a minha principal característica, sinto muito bem. Além disso sou muito acarinhada pelos adeptos, fazem-me sentir em casa. Aliás, por ser portuguesa sou logo associada a Cristiano Ronaldo e José Mourinho e isso é um rótulo de qualidade garantida e, sinceramente, isso é motivante e ajuda-me a querer sempre fazer mais e melhor», conta.
Champions é um sonho
Na época passada o Chelsea não se sagrou campeão por um golo, vendo o Liverpool ficar com o título na última jornada. Ficou um grande amargo de boca, mas Ana Borges destaca que o facto de o clube ter garantido presença na Champions é um sonho prestes a ser concretizado.
«Foi frustrante termos falhado o título, mas aprende-se com os erros e acredito que este ano podemos chegar ao título. De resto, a nível de objetivos pessoais estou extremamente feliz por poder concretizar o sonho de jogar a Champions», revela.
Apesar de a resposta ser fácil de adivinhar, a pergunta impõe-se: Pensa voltar a jogar em Portugal?
- Portugal está no bom caminho e o futebol feminino tem evoluído bastante mas, para já, não está nos meus horizontes voltar.
Reportagem:Filipa Reis--A Bola
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